Janeiro Roxo: orientação sobre à Hanseníase

O Governo Municipal de Costa Rica – MS por meio da Secretaria de Saúde em alusão ao Janeiro Roxo, faz orientações sobre a doença Hanseníase. O Janeiro Roxo é o mês de campanha de prevenção e tratamento à Hanseníase, doença crônica, transmissível, que tem preferência pela pele e nervos periféricos.  A infecção por hanseníase pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. No entanto, é necessário que a pessoa tenha um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece.

A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, sem tratamento, por meio do espirro e fala, elimina a bactéria no ar. Porém esse contato tem que ser próximo e prolongado; lembrando que a Hanseníase não se transmite por encostar na pele onde existe uma mancha de uma pessoa infectada, mesmo sem tratamento. A doença fica no organismo de dois a sete anos até surgirem os primeiros sintomas.

Os sintomas da Hanseníase são:

  • Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade térmica (ao calor e frio), tátil (ao tato) e à dor, que podem estar principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas.
  • Áreas com diminuição dos pelos e do suor.
  • Dor e sensação de choque, formigamento, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas.
  • Inchaço de mãos e pés.
  • Diminuição sensibilidade e/ou da força muscular da face, mãos e pés, devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos.
  • Úlceras de pernas e pés.
  • Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
  • Febre, edemas e dor nas articulações.
  • Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz.
  • Ressecamento nos olhos.

 

De acordo com a Secretária de Saúde, Adriana Maura Maset Tobal, tendo um diagnóstico precoce, o tratamento oportuno, investigando todas as pessoas que convivem com o paciente infectado é o principal mecanismo para que doença não seja transmitida a outras pessoas e o paciente obtenha uma cura eficaz.

“Caso esteja tendo alguns dos sintomas, o primeiro passo é procurar uma unidade de saúde para realização do exame clínico (Médico e Enfermeira), avaliação com Fisioterapeuta e Exame laboratorial para então concluir o diagnóstico”, disse.

A Hanseníase apresenta-se de duas formas: Paucibacilar (tratamento são 06 meses) e a Multibacilar (tratamento de 12 meses podendo se estender a 24 meses). Tal tratamento é feito de acordo com a quantidade de manchas e nervos afetados pela doença. Os medicamentos são gratuitos, disponibilizados em cada unidade de saúde. O paciente tem seu tratamento acompanhando por enfermeiros/médicos e fisioterapeutas, ressalta Ellen Pavan, Gerente Técnica do Programa de Hanseníase.

Infelizmente, o Brasil ocupa a 2ª posição do mundo, entre os países que registram casos novos. Em razão da elevada carga, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no País.

Mais informações sobre a Hanseníase podem ser obtidas no site do Ministério Saúde  http://saude.gov.br/saude-de-a-z/hanseniase#oque

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