Manifesto contra femicídio atrai multidão em Costa Rica e pequeno público em Chapadão do Sul

Na tarde da última quinta-feira, 21 de março foi realizada a Caminhada Contra o Femicídio, simultaneamente em Costa Rica e em Chapadão do Sul.

Em Costa Rica o movimento atraiu uma multidão, que segundo os organizadores e o portal MSTododia, participaram em torno de 4.000 pessoas, já em Chapadão do Sul o público foi tímido na sua quantidade, mas muito bem representado.

Em Chapadão do Sul a caminhada começou no início da Avenida Onze, em frente ao Posto Avenida e seguiu até a Praça de Eventos, onde os participantes ser uniram em oração e depoimentos de apoio ao fim do femicidio e apoio às mulheres vítimas de violência doméstica.

Em Chapadão do Sul a quantidade de pessoas participante foi pequena, mas o movimento muito bem representado

O Vereador Vanderson Cardoso participou do movimento e disse que vai encaminhar ofício ao executivo municipal para que se implante na cidade a Casa de Acolhimento de Mulheres Vítimas de Violência Doméstica.

Segundo ainda o Portal MSTododia, em Costa Rica o grupo se reuniu por volta das 17 horas na Avenida José Ferreira da Costa, e seguiu até nas imediações da pizzaria onde Edinalva Ferreira Melgaço, de 34 anos, foi morta de forma cruel pelo ex-marido José Cláudio Neres de Melo, preso em flagrante. Familiares dela e de Ana Paula Marçal, assassinada em setembro do ano passado, também participaram do ato amigos e familiares de Shirley Alves, de 32 anos foi brutalmente assassinada em novembro 2016, e familia e amigos de Irenice da Cruz de 50 anos foi assasinada em julho 2018. Todo o percurso foi acompanhado por equipes da Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros.

Os três casos citados e a organização do evento podem ter influenciado a participação do grande público, que sensibilizado pelos fatos lotaram a avenida principal daquela cidade durante o manifesto.

Momento de oração em memoria das vítimas de femicídio

Em Chapadão do Sul e em Costa Rica existe unidades do CRAS, Centro de Referência e Assistência Social, que prestam serviço de apoio às mulheres vítimas de violência doméstica, com atendimento psicológico.

Fonte: Jovemsulnews (Norbertino Angeli)