Nem a pandemia barra a farra com dinheiro público na Câmara Municipal de Alcinópolis, gasto com obra desnecessário no momento da crise do coronavírus (covid 19).

Quando se imaginava que após o tsunami de denuncias contra gestores públicos seria difícil as Câmara Municipais superar suas condutas desviantes, eis que surge em plena crise ascendente do coronavírus no País – que ameaça de morte diretamente a milhões de pessoas no Brasil e no mundo com mais de 60 anos , ou com alguma doença que o deixa a mercê do vírus ainda sem cura – mais uma afronta ao cidadão da municipalidade alcinopolense desses senhores, liderados pelo Presidente da Câmara Municipal de Alcinópolis.

Eles se superaram. Passando por cima da dor de milhares e das dificuldades que passam milhares de pessoas. Mas a Câmara dos deputados propôs “Projeto de Lei” que, em outras palavras, vai disponibilizar para governadores e Prefeitos a bolada de 180 bilhões de reais – sem contrapartidas – para que eles acertem as contas de 2020 e as passadas. Ou seja, é perdoar as roubalheiras que foram cometidas, a malversação na aplicação dos recursos recebidos, os desvios acontecidos, em detrimento daqueles gestores públicos que cumpriram a Lei .

Este projeto deveria chamar “terra de ninguém”, tal ao seu grau de possível corrupção, ativa. Isso pode ser observado claramente no Município de Alcinópolis, através da obra que está sendo realizado no prédio da própria Câmara Municipal. Aquele Legislativo em plena crise da pandemia vai gastar mais de R$ 290 mil reais para satisfazer simplesmente o ego do nobre Presidente da Casa, vereador Presidente Marco Antônio dos Reis (Marcão).

Este gasto desnecessário para o momento. Não seria melhor o vereador gastar este recursos para salvar vida, amenizar o sofrimento das famílias alcinopolenses? Diante da crise instalada pelo avanço da pandemia do novo coronavírus, a Câmara Legislativa do Município deveria desde fevereiro 2020 ter foco exclusivo para o debate de soluções e de propostas que buscam conter os problemas causados pela Covid-19. À exceção de matérias pontuais, as sessões, desde a chegada do vírus ao Município, foram dominadas pela discussão do tema e de dezenas de projetos — do Executivo e de parlamentares — que chegaram à Casa. Se o Presidente da Casa Legislativa tivesse raciocínio logico da atual situação deveria ter destinado este aporte financeiro para ampliação do hospital municipal e para aquisição de leitos de UTI com respiradores, por ventura a ser usando em uma emergência, mas preferiu utilizar os recursos para satisfazer suas vaidades pessoais as custas do recursos do erário públicos.